quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Famosos Ex Heteros: Jennifer Knapp




Jennifer Lynn Knapp nasceu em 12 de abril de1974 em Chanute, Kansas nos EUA. É uma cantora de "Folk Rock" americana-australiana, já que ganhou uma dupla nascionalidade ao ir morar na Austrália. Ela é mais conhecida pelo seu primeiro hit single "Undo Me", de seu álbum de estréia (1998), e a canção "A Little More" indicada ao Grammy pelo álbum de Lay It Down (2000). The Way I Am (2001), também foi indicado ao Grammy. No total, os três álbuns já venderam cerca de 1 milhão de cópias. Depois de tomar um hiato de sete anos, Knapp anunciou em setembro de 2009 que ela estava voltando para a música. Em 11 de maio de 2010 ela lançou seu mais novo álbum Letting Go com o hit " Dive In ". O álbum estreou em 73° na Billboard Hot 200 chart.


Uma estrela ascendente no cenário da música cristã ela está retornando à atenção pública com uma nova identidade após uma ausência misteriosa de sete anos, passada em sua maior parte do outro lado do mundo.
Jennifer Knapp não apenas lançou um novo álbum como também "saiu do armário", um termo que a cantora e compositora indicada 2 vezes ao Grammy considera "muito bizarro" neste momento em que ela relança sua carreira musical, com certo nervosismo.
A cantora de 36 anos, natural do Kansas e que se relacionava com rapazes em sua época de faculdade, está preparada para uma reação negativa por parte de fãs religiosos que, ao longo dos anos, sempre fizeram questão de desmentir rumores sobre sua sexualidade. Por outro lado, disse ela em entrevista recente à Reuters, "ando ganhando muito mais cantadas de garotas (nos shows) do que no passado!".

Caso inédito


Nenhuma outra cantora tão famosa quanto Knapp no gênero da música cristã é abertamente homossexual. No passado, a indústria musical cristã desaprovava os artistas que se desviavam do padrão. Rádios e lojas no varejo se apressaram a abandonar Sandi Patty e Michael English nos anos 1990, quando ambos admitiram terem tido casos extraconjugais (separados). Amy Grant também foi parar na lista negra quando se divorciou, mais tarde na mesma década. Todos foram perdoados desde então, em maior ou menor grau.
Jennifer Knapp está adotando uma postura preventiva. Ela gravou um álbum para o grande público e não está tentando promovê-lo especificamente junto a rádios e varejistas cristãos.
"Eu acharia uma falta de respeito dizer: ei, isto é algo que você vai querer colocar na sua loja ao lado da estatueta de Jesus", disse ela. "Seria falsa ingenuidade tentar convencer alguém de que precisa fazer isso".
Renascida pela segunda vez?
Mas Knapp se considera "uma pessoa de fé" e rejeita a sugestão de que esteja dando as costas à igreja, acusação que prejudicou artistas como Sam Cooke e Aretha Franklin quando eles deixaram o gospel para trás e buscaram o estrelato pop.
Como artista para o grande público que quer se promover no nicho de álbuns adultos alternativos - ao lado de gente como o U2 e a também lésbica Melissa Etheridge -, foi sugerido a Knapp que, depois de "renascer em Cristo", ela tenha renascido mais uma vez.
"Talvez eu devesse ter dado esse título ao álbum", disse ela. Em vez disso, porém, ela optou por "Letting go". O álbum foi lançado através da distribuidora independente RED, pertencente à Sony Music.
É o seu quarto álbum, e o primeiro desde "The way I am", de 2001, que recebeu uma indicação ao Grammy de melhor álbum de rock gospel.
Desde seu álbum de estreia, "Kansas", de 1998, Knapp já vendeu cerca de 1 milhão de álbuns. Ela viajava constantemente em turnê e participou da turnê Lilith Fair em 1999. Recebeu quatro Dove Awards, o prêmio mais importantes da música gospel.

Austrália

Mas, cada vez mais exausta e desanimada, Knapp foi viver a fantasia de muitas pessoas que trabalham demais: abandonou tudo e foi viajar pelo mundo. Ela terminou na Austrália, tornou-se cidadã desse país e agora pretende passar a maior parte de seu tempo pessoal ali.
Durante o período que passou longe dos holofotes, Knapp passou por uma espécie de crise da meia-idade precoce que a levou a reavaliar sua fé, sua sexualidade e seu trabalho. Fazer música era a última de suas preocupações.
Antes de conhecer sua namorada, nos Estados Unidos, ela foi celibatária durante dez anos. Knapp disse que isso condiz com a expectativa geral em relação aos membros não casados da comunidade evangélica.
Embora diga que ainda respeita as pessoas que se abstêm do sexo não conjugal, ela brincou: "Qualquer pessoa que tenha passado uma década celibatária tem 'perdedor completo' estampado em suas costas".

Privacidade

Sua nova identidade sexual é evidentemente um assunto muito comentado, mas Knapp não se vê como ativista na comunidade gay. Ela protege com firmeza sua privacidade e a de sua namorada, "que não quer ser famosa de nenhuma maneira".
Embora seja inevitável que os fãs estudem as canções em busca de pistas sobre sua nova vida amorosa, Knapp disse que nunca compõe canções sobre pessoas específicas. Mesmo assim, ela fala com franqueza no primeiro verso da faixa "Inside": "Sei que vão me enterrar antes de ouvirem a história inteira".
"Espero que essa contestação seja vista como humildade", ela explicou. "Se existe alguma frustração, é por tentar romper com cortesia o jugo de ter que ser algo que não consigo, dizendo com toda humildade: 'Por favor sejam gentis comigo quando descobrirem a verdade'. É tudo o que você pode fazer."

Não conhece Jennifer? Ficou Curioso?

Pra quem entende um pouco de inglês foi deixar a primeira parte da entrevista que Jennifer deu a Larry King em seu programa: É possivel ser cristão e gay? Para assistir a entrevista completa é só ir ao canal no Youtube que foi postada a primeira parte e acompanhar a continuação.
E logo abaixo as duas músicas mais conhecidas de Jennifer "A Little Mor"e e "Undo me". Em seguida ela cantando "Letting go" (título do útimo álbum) e "Inside", onde teóricamente ela falaria de sua namorada.














*Ex Hetero: São homossexuais ou Bissexuais que em algum momento de suas vidas tiveram que se comportar como heteros por causa da religião, mas depois voltaram atrás e reconheceram e se assumiram como realmente são. O termo surgiu de forma irônica para satirizar o termo "ex gay", se existe ex gay, tb existem ex heteros, certo?

1 comentários:

anonis disse...

Mas dizem que deus diz que repudia
eu nao sei o que fazer estou encima do muro em relaçao a aceitar o que me dizem que esta na biblia sobre que deus repudia e que deus fez eva pra adao e blabla
ou acreditar no que eu quero
A questao ė nao sinto nada por ninguem que seja do sexo oposto que eu
eu amo deus e nao quero estar fazendo algo super errado
mas eu me perco pensando somente em pessoa do mesmo sexo que eu
ate aquelas paixonites de um dia que pensamos" ah como seria bom se eu a conhecesse"
E ate amor
nao tem como evitar
o que fazer?

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